ST 01 - IDADE MÉDIA: ENSINO E PESQUISA | |
Coordenação: | Dr. Jaime Estevão dos Reis (DHI/PPH/UEM) |
ST 02 - POVOS INDÍGENAS NO BRASIL: HISTÓRIA, ETNOLOGIA E POLÍTICA EDUCACIONAL. | |
Coordenação: | Isabel Cristina Rodrigues (DHI/LAEE/UEM) Éder da Silva Novak (DHI/LAEE/UEM) |
ST 03 - CENTRO DE ESTUDOS DAS ARTES E DO PATRIMÔNIO CULTURAL: TRAJETÓRIAS DE PESQUISA (CEAPAC/UEM) | |
Coordenação: | Sandra C. A. Pelegrini (DHI/UEM - Campus Sede) Ronaldo Salvador Vasques (DMD/UEM – Campus Cianorte) Amanda Palomo Alves (Doutoranda da UFF e CEAPAC/UEM) |
ST 04 - INDUMENTÁRIAS E MODA: MEMÓRIAS DAS ROUPAS E HISTÓRIA DO VESTIR. | |
Coordenação: | Ivana Guilherme Simili (PPH-UEM) |
ST 05 - HISTÓRIA DAS AMÉRICAS: CULTURA, POLÍTICA E ENSINO | |
Coordenação: | Natally Vieira Dias (UEM – CRV) |
ST 06 - TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E EDUCAÇÃO NAS ÉPOCAS ANTIGA E MEDIEVAL – GRUPO – GTSEAM | |
Coordenação: | Terezinha Oliveira (DFE/PPE-UEM) |
ST 07 - DESAFIOS DA PESQUISA E DO ENSINO EM HISTÓRIA ANTIGA: TEMAS, FONTES E METODOLOGIAS | |
Coordenação: | Renata Lopes Biazotto Venturini (DHI/PPH-UEM) |
ST 08 - HISTÓRIA, ARTE E CULTURA AFRO-BRASILEIRA | |
Coordenação: | Sandra C. A. Pelegrini (PPH/UEM e CEAPAC/UEM) Delton A. Felipe (PPH/UEM, CEAPAC/UEM e UNESPAR) Gustavo B. Gregio (CEAPAC/UEM e mestre pelo PPH/UEM) |
ST 09 - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E DAS RELIGIOSIDADES | |
Coordenação: | Solange Ramos de Andrade (DHI/PPH/LERR-UEM) Vanda Fortuna Serafim(DHI/PPH/LERR-UEM) |
ST 10 –ENSINO E PESQUISAS HISTÓRICAS SOBRE ÁFRICA E ÁSIA. | |
Coordenação: | José Henrique Rollo Gonçalves – DHI-UEM José Francisco dos Santos (Doutorando em História) Carlos Eduardo Rodrigues (Mestrando em História). |
ST 11 - MUNDOS DO TRABALHO: PRÁTICAS, LUTAS E RESISTÊNCIAS | |
Coordenação: | Ângelo Priori Letícia Aparecida Paixão Angélica de Brito Zeus Moreno Romero |
ST 12 - MOVIMENTOS SOCIAIS: URBANOS E RURAIS | |
Coordenação: | Ângelo Priori Letícia Aparecida Paixão Angélica de Brito Zeus Moreno Romero |
ST 13 - HISTÓRIA POLÍTICA EM PERSPECTIVA: TEORIA E METODOLOGIA | |
Coordenação: | Sidnei J. Munhoz Angelita Cristina Maquera Giceli Warmling do Nascimento Natália Abreu Damasceno |
ST 14 - SOCIEDADE, ECONOMIA E CULTURA NA AMÉRICA PORTUGUESA | |
Coordenação: | Sezinando Luiz Menezes Célio Juvenal da Costa |
M1 - A GUERRA NA IDADE MÉDIA: ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS. | |
Coordenação: | Dr. Jaime Estevão dos Reis (DHI/LEAM/PPH/UEM) |
Ministrantes: | Augusto João Moretti Junior e Lúcio Carlos Ferrarese (LEAM/PPH-UEM) |
Carga Horária: 8 h/a. Ementa: Discussão sobre a guerra na Idade Média, destacando os aspectos teóricos (conceitos e justificações) e práticos (batalhas, exércitos, armamentos e táticas militares).
Programa:
Referências BENNETT, Matthew et al. Técnicas bélicas del mundo medieval (500 – 1500 d. C.): equipamiento, técnicas y tácticas de combate. Madrid: Libsa, 2007. CLAUSEWITZ, Carl v. Da Guerra. São Paulo: MartinsFontes, 2014. CONTAMINE, Ph, La guerra en la Edad Media, Barcelona, 1984. DEVRIES, Kelly et al. Batalhas medievais 1000 – 1500: Conflitos que marcaram uma época e mudaram a história do mundo. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2009. DEVRIES, Kelly e SMITH, Robert Douglas. Medieval Military Technology. Toronto: University of Toronto Press, 2012. DOUGHERTY, Martin J. Armas & técnicas bélicas de los caballeros medievales: 1000 – 1500. Madrid: Libsa, 2010. DUBY, Georges. O domingo de Bouvines: 27 de Julho de 1214. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. FLORI, Jean. La guerra santa: la formación de la idea de cruzada en el Occidente cristiano. Madrid: Editorial Trotta, 2003. GARCÍA FITZ, Francisco. Castilla y León frente al Islam: estrategias de expansión y tácticas militares (siglos XI-XIII). Sevilla: Universidad Sevilla, 2001. GARCÍA FITZ, Francisco. La Edad Media: guerra e ideología (justificaciones religiosas y jurídicas). Madrid: Silex, 2003. GRAPE, Wolfgang. The Bayeux Tapestry: monument to a Norman triumph. Translated from German by David Britt.Prestel-Verlag: Munich/New York, 1994. GRAVETT, Christopher. Hastings 1066: el fin de la Inglaterra Sajona. Madrid: Ediciones del Prado, 1994. HOOPER, N; BENNETT, M. La guerra en la Edad Media (768 – 1492). Madrid: Akal, 2001. KEEN, Maurice (Ed.) Historia de la guerra en la Edad Media. Madrid: A. Machado Libros, 2005. LOMAX, Derek. La Reconquista. Barcelona: Crítica. 1984. NICHOLSON, Helen J. Medieval Warfare: Theory and Practice of war in Europe 300-1500. Hampshire, Inglaterra: PalgraveMacmillan, 2004. SMAIL, R. C. Crusanding warfare, 1097-1193. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. TYERMAN, Christopher. Las guerras de Dios: una nueva historia de las cruzadas. Barcelona: Crítica, 2007. VERBRUGGEN, J. F. The art of warfare in Western Europe during the Middle Ages. Woodbridge, Suffolk: The Boydell Press, 1998. |
M2 - A ORDEM DO HOSPITAL NA IDADE MÉDIA. | |
Coordenação: | Dr. Jaime Estevão dos Reis (DHI/LEAM/PPH/UEM) |
Ministrantes: | Bruno Mosconi Ruy (LEAM/PPH-UEM) |
Carga Horária: 4 h/a. Ementa: Estudo da Ordem Militar do Hospital na Idade Média, sua estrutura e seu funcionamento. Programa:
Referências ABBÉ DE VERTOT. HistoiredesChevaliers de Malte. Tours: Ad Mame Et Cie, 1855. Disponível em http://bit.ly/NQdF5f Acessado em 11/10/2014. ABBÉ DE VERTOT. The History of the Knights Hospitallers of St. John of Jerusalem V: of St. Joh of Jerusalem, styled afterwards, The Knights of Rhodes, an, at present, the knights of Malta (1770). La Vergne: Kessinger Publishing, 2010. BORDONOVE, G. La vida cotidiana de los templários en el siglo XIII. Madrid: Ediciones Temas de Hoy, 1993. DELAVILLE LE ROULX, J. Les archives de l'Ordre de l'Hôpitaldans la PéninsuleIbérique. Paris: E. Leroux, 1893. Disponível em http://bit.ly/SyH3Co Acessado em 11/10/2014. DEMURGER, Alain. Os cavaleiros de Cristo: templários, teutônicos, hospitalários e outras ordens militares na Idade Média (séculos XI – XVI). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Editor, 2002. FOREY, A. J. Novitiate and instruction in the military orders during the twelfth and thirteenth centuries. In: SPECULUM, Vol. 61, nº 1, 1986, p. 1-17. FOREY, A. J. The Military Orders from the Twelfth to the Early Fourteenth centuries. New York; PalgraveMacmillan, 1991. GARCÍA-GUIJARROS RAMOS, Luis. Papado, cruzadas y órdenes militares: siglos XI –XIII. Madrid: Cátedra, 1995. NICHOLSON, Helen. The Knights Hospitaller. Woodbridge: The Boydell Press, 2001. NICOLLE, David. Knights of Jerusalem: the crusading Order of Hospitallers 1100 -1565. Oxford: Osprey Publishing, 2008. RILEY-SMITH, J. Hospitallers: the history of the Orders of St. John. London/New York: Continuum Publishing, 1999. SIRE, H. J. A. The Knights of Malta. New Haven e Londres: Yale University Press, 2005. SMITH, Harrison. Order of Saint John of Jerusalem. Delft: Akkerprint, 1977. |
M3 - HISTÓRIA AMBIENTAL: SUA RELEVÂNCIA COMO CAMPO DE TRABALHO PARA OS HISTORIADORES. | |
Coordenação: | Ângelo Priori (PPGH-UEM) Letícia Paixão (PPGH-UEM/CAPES) |
Carga horária: 4 horas. Ementa: Tratar dos principais aspectos teóricos-metodológicos e características dos estudos da História Ambiental.
Programa:
Justificativa: A emergência de problemas ambientais em escala planetária fez com que os historiadores se defrontassem com a necessidade de repensar alguns dos aspectos teóricos e metodológicos de sua disciplina, de maneira a possibilitar a compreensão das profundas interações entre os seres humanos e a natureza ao longo da história. Neste contexto, entra em cena a história ambiental, que oferece um vasto campo de reflexão, abrangendo desde a necessidade de esclarecer seus principais conceitos e aprimorar sua metodologia, até a análise da forma como os historiadores têm abordado a relação entre os seres humanos e a natureza (CASTRO, 2003). Os motivos dessa valorização devem-se não apenas a militância dos cientistas que se esforçam para encontrar estratégias de regeneração de ecossistemas, ou do esforço de pesquisadores que procuram restaurar e preservar o patrimônio histórico, mas também ao acentuado interesse de expressivas parcelas da sociedade em conhecer e interpretar os ciclos históricos para melhor compreenderem o presente e melhor preparem-se para os cenários socioambientais futuros (COSTA; WIZNIEWSKY, 2010). Isso prova também, que as indagações por parte dos historiadores, dirigidas à natureza demonstra como a produção do conhecimento histórico se faz em sintonia com seu próprio tempo (DUARTE, 2005). A história ambiental como campo de estudo organizado e consolidado é um fenômeno relativamente recente. Nos Estados Unidos se fortaleceu por volta da década de 1970. Na América Latina começou a ganhar corpo na década de 1980 (LEFF, 2005). No Brasil, mais tarde ainda. Os primeiros estudos de fôlego surgiram na década de 1990. Para alguns historiadores ambientais, entre eles Donald Worster, havia “pouca história no estudo da natureza e pouca natureza no estudo da história”, tornando-a quase uma “história inatural”, já que consistia em pesquisas arquivais e com abordagens onde a “terra” aparecia cada vem menos. Com o avanço da história ambiental, esse cenário vai mudando gradualmente e nessa nova história natural, o próprio ambiente é concebido como um documento histórico que o historiador procura “ler” (MATHEWSON; SEEMANN, 2008, p. 72-73). Durante longo tempo, os estudos históricos, com algumas exceções, se concentraram exclusivamente na análise das sociedades humanas, como se a natureza fosse apenas mais um entre tantos fatores presentes na história dos homens. Quase que explicitamente, negava-se a possibilidade de pensar as múltiplas e ricas relações entre os seres humanos e o meio natural, como se elas pouco ou nada tivessem a ver com o desenvolvimento histórico das diferentes sociedades (CASTRO, 2003, p. 2). Esta tendência de pensar a natureza em oposição ao homem ou a cultura é marcante desde o final do século XVIII. Teixeira da Silva (1997, p. 298) pontuou que particularmente o idealismo e o romantismo alemães no século XIX, forçaram uma distância absoluta entre natureza e cultura. Tal visão contaminou fortemente a história, como as demais ciências sociais, de forma a estabelecer uma periodização em que ambos os termos aparecessem como pontas opostas de um processo. Porém essa visão de distanciamento deve ceder espaço para uma nova compreensão. Essa visão, segundo Teixeira da Silva, deve estabelecer um processo continuum, ou seja, as novas abordagens devem privilegiar a natureza como um produto de uma prolongada atividade humana. A incorporação das grandes massas de adensamento humano e seu peso sobre o meio ambiente impõe-se como tema ao historiador (TEIXEIRA DA SILVA, 1997, p. 298). Nesse sentido, a História Ambiental tem como o objetivo compreender e estabelecer a relação do homem com a natureza, problematizando essas relações e suas transformações ao longo do tempo, e também proporcionar conhecimento sobre o nosso atual contexto ambiental.
Referências bibliográficas: CASTRO, Maria Inês M. Reflexões sobre a história ambiental. Revista Universitas FACE, Brasília, v. 1, n. 1, p. 25-44, 2003. CORREA, Roberto Lobato; ROSENDHAL, Zeny (org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998. COSTA, Adão José Vital da; WIZNIEWSKY, José Geraldo. História ambiental agrária: uma reflexão dialética sobre o espaço rural brasileiro. Boletim Goiano de Geografia. Goiânia, v. 30, n. 1. P. 35-49, jan./jun. 2010 DEAN, Warren. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. DREW, D. Processos interativos homem – meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986. DRUMMOND, José Augusto. Devastação e preservação ambiental no Rio de Janeiro. Niterói: EDUFF, 1997. DUARTE, Regina Horta. História & Natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. FREITAS, Inês Aguiar de. A geografia na construção de uma história ambiental brasileira. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 22, n. 2, p. 155-168, Jul./Dez.2002. LE GOFF, Jacques. História e Memória. 2aed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1992. LEFF, Enrique. Vetas y vertientes de la história ambiental latinoamericana: una nota metodológica y epistemológica. Vária, Belo Horizonte, n. 33, p. 17-35, 2005. MARTINS, Marcos Lobato. História e Meio Ambiente. São Paulo: Annablume, 2007. MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos: terceiro manuscrito. In: MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2ª. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1978. p. 165-214. Coleção os pensadores. MATHEWSON, Kent; SEEMANN, Jörn. A geografia histórico-cultural da Escola de Berkeley: um precursor ao surgimento da História Ambiental. Varia, Belo Horizonte, v. 24, n. 39, p.71-85, jan/jun. 2008. NORA, Pierre. Entre a memória e a história: a problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo, n. 10, p. 7-27, dez. 1993. PASSOS, Messias Modesto dos. Eco-história da paisagem. Boletim de Geografia, Maringá – PR, v. 15, n. 1, p. 69-83, 1997. SALGUEIRO, Teresa Barata. Paisagem e geografia. Revista Finisterra, XXXVI, 72, p. 37-53, 2001. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. SAUER, Carl O. La morfologia delpaisaje. Polis. Revista Latinoamericana, n. 15, 2006. Disponível em: <www.revues.org>. Acessado em: 17 jun. 2013. SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. TEIXEIRA DA SILVA, Francisco Carlos. História das Paisagens. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. THOMSON, A. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre a História Oral e as memórias. Projeto História. São Paulo, n. 15, p. 51-84, abr. 1997. WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 198-215, 1991. |
M4 - HISTÓRIA E IMPRENSA: APONTAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O USO DOS JORNAIS COMO FONTE E OBJETO DA HISTÓRIA | |
Coordenação: | Natally Vieira Dias (UEM – CRV) André Rodrigues (Graduado em História pela UEM – CRV) |
Ementa: Cada vez mais a historiografia tem dado atenção às possibilidades levantadas pelo estudo da imprensa, seja como fonte ou como objeto, para a produção de conhecimentos sobre o passado. Esse minicurso apresenta uma dupla proposta: primeiramente, discutir a renovação teórica que possibilitou a emergência dos estudos atuais sobre a imprensa. Em seguida, apresentar algumas propostas metodológicas para o uso da imprensa como fonte e objeto historiográfico, com ênfase nos periódicos escritos, particularmente os jornais.
Carga horária: 8h
Programa: 1. Uma “nova história da imprensa”: a emergência dos estudos atuais sobre a imprensa 2. Tipologias dos periódicos: 2.1. A “grande imprensa”: os jornais de circulação massiva 2.2. Imprensa popular e operária
3. Questões teóricas e metodológicas: 3.1. A imprensa como fonte e/ou objeto da historiografia 3.2. Relações entre forma e conteúdo no discurso da imprensa: o jornal enquanto um “dispositivo” 3.3 Uma teoria da recepção: a perspectiva do “consumo cultural” nos estudos culturais latino-americanos
Referências bibliográficas: ALONSO, Paula (comp.). Construcciones impresas. Panfletos, diarios y revistas en la formación de los estados nacionales en América Latina, 1820-1920. Buenos Aires: FCE, 2003. ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. BARBIER, Frédéric & LAVENIR, Catherine Bertho. Historia de losmedios: de Diderot a Internet. Buenos Aires, Colihue, 2007. BARBOSA, Marialva. História Social da Imprensa. Brasil (1900-2000). Rio de Janeiro: Mauad, 2007. BORRAT, Héctor. El periódico, actor político. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1989. CAPELATO, Maria Helena. Imprensa e História do Brasil. São Paulo: Contexto, 1988. ______. Imprensa, uma mercadoria política. História e Perspectiva. Uberlândia, MG:Departamento de História, Universidade Fedral de Uberlândia,Vol. 4 (jan/jun), 1991. p. 131-39. ______. Imprensa na República: uma instituição pública e privada. In: SILVA, Fernando T.; NAXARA, Márcia R. C. & CAMILOTTI, Virgínia C. (orgs.). República, Liberalismo, Cidadania. Piracicaba: Editora Unimep. 2003. FERREIRA, Maria Nazareth. Imprensa operária no Brasil. São Paulo: Ática, 1988. HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. |
M5 - ESCOLÁSTICA E UNIVERSIDADE NA IDADE MÉDIA | |
Coordenação: | Terezinha Oliveira |
Carga horária: 5 h/a Ementa: A escolástica como fundamento do ensino na Universidade medieval: teoria e método. Programa:
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M6 - DESAFIOS DA PESQUISA EM HISTÓRIA ANTIGA: TEMAS, FONTES E METODOLOGIAS | |
Coordenação: | Renata Lopes B. Venturini – UEM |
Ministrantes: | Douglas Raphael Machado Gobato - UEM e Thais Aparecida Bassi Soares - UEM |
Carga horária: 3 horas
Ementa A crescente produção nacional no campo da História Antiga é uma realização que demonstra a grande capacidade dos pesquisadores brasileiros em debruçarem-se sobre um campo em que até pouco tempo não tínhamos muita tradição, mas no qual nossos estudiosos têm conseguido resultados reconhecidos internacionalmente. Uma das principais, e feliz, consequência deste movimento é o aumento dos desafios dos novos pesquisadores para dar novos rumos, novos direcionamentos em temas já bastante debatidos. Tais desafios envolvem uma busca cada vez mais exigente de fontes, escritas e materiais, e também de acervos bibliográficos, todos, muitas vezes acessíveis somente por meio do domínio de línguas estrangeiras. No campo do ensino os desafios se apresentam, dentre outras formas, na necessidade de levar, de maneira didática, os conhecimentos produzidos na academia até os bancos escolares. Diante disso, este simpósio temático é um convite ao diálogo entre os pesquisadores e professores para que apresentem suas dificuldades e os caminhos adotados na busca para fazer avançar o conhecimento e a difusão das temáticas ligadas à História Antiga.
Programa
Referências Fontes impressas LACTANCIO, LuciusCaeciliusFirmianus. Instituciones Divinas. Madrid: Editorial Gredos, 1990. LACTANCIO, LuciusCaeciliusFirmianus. Sobre lamuerte de los perseguidores. Madrid: Editorial Gredos, 2000. COLEMAN, K. M. ValeriiMartialisLiberSpectaculorum.Oxford University Press, New York: 2006.
Bibliografia 1 ALFÖLDY, Géza. A história social de Roma. Lisboa: Presença, 1989. BENOIT, André; SIMON, Marcel. El judaísmo y el cristianismo antiguo: de AntíocoEpífanes a Constantino. Barcelona: Labor, 1972. BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. _____________ O fim do mundo clássico. Lisboa: Verbo, 1972. COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. HINOJO, Pablo Fuentes. La caída de Roma: imaginación apocalíptica e ideologias de poder em latradición Cristiana antigua (siglos II al V). Studia histórica, vol. 27, 2009, pp. 73-102. LOI, V. Lactâncio. In BERARDINO, A. (Org.). Dicionário patrístico e de antiguidades cristãs. São Paulo: Vozes, 2002, p. 805-806 MAZZARINO, Santo. O fim do mundo antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MEEKS, Wayne A. As origens da moralidade cristã: os dois primeiros séculos. São Paulo: Paulus, 1997. STE CROIX. G. E. M. de. Por que fueron perseguidos los primeiros cristianos? In. FINLEY, M. I. Estudios sobre historiaantigua. Madrid: AkalUniversitaria, 1981. UBIÑA, J. Fernández. La crisisdelsiglo III y elfindel mundo antiguo. Madrid: Akal, 1982.
Bibliografia 2 ALMEIDA, L. S. O significado político dos Espetáculos oficiais na Roma Imperial. Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: 1994. BUSTAMANTE, R. M. “O leão está de olho” Um estudo de caso de um mosaico da África Proconsular. Fenix Revista de História e estudos Culturais. Volume 4, ano IV, número 1. Janeiro, fevereiro, março: 2007. Disponível em: www.revistafenix.pro.br CURRY, A. The gladiatorial diet. Archaelogy, vol. 61, nº6. Archaelogical Institute of America, nov/dec: 2008. GARRAFFONI, R. S. Gladiadores e Transgressão social: algumas considerações sobre uma nova abordagem social. Boletim CPA, nº 7, jan/jun. Campinas: 1999 GARRAFFONI, Renata Senna. Técnica e destreza nas arenas: uma leitura da Gladiatura no Império Romano. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de História do Instituto deFilosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas: 2004. GEWERTZ, K. Lions and Tigers and Gladiators. The Harvard University Gazette. Cambridge: 1998 |
M7 - LABORATÓRIO DE ESTUDOS AMERICANOS, AFRICANOS E ORIENTAIS (LEAAO) A COLONIZAÇÃO NA ÁFRICA NO SÉCULO XIX: O CASO DE ANGOLA E ZANZIBAR | |
Coordenação: | José Henrique Rollo Gonçalves – DHI-UEM José Francisco dos Santos (Doutorando em História) Carlos Eduardo Rodrigues (Mestrando em História). |
Carga horária: 8 horas Ementa: A partir dos estudos de Elikia M’ Bokolo, Joseph Ki-Zerbo, Elikia M’Bokolo, Leila Leite Hernandez, Luiz Felipe de Alencastro pensar os quatros grandes momentos da História Africana: a Antiguidade Clássica, com especial atenção ao Egito, recuperado como país negro; a fase dos Impérios; o período da Escravização e o Colonialismo e Pós-colonialismo.
Programa:
CHITTICK, Neville. África del este y oriente: los puertos y el comercio antes de la llegada de los portugueses. In: Relaciones históricas a través del océano Índico: informe y documentos de trabajo de la reunión de expertos sobre "Los contactos históricos entre África Oriental por una parte y el sureste asiático por otra, a través del océano Índico", Mauricio, 15-19 de julio de 1974. Barcelona: SERBAL; Paris : Unesco, 1983. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na Sala de Aula: visita à história contemporânea. 3ª. Ed. São Paulo: Selo Negro Edições, 2008. KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. Vol 1. 4ª. Ed. Trad. CARVALHO, Américo. Portugal: Publicações Europa América, 2009. KI-ZERBO, Joseph. História geral da África, I: Metodologia e pré -história da África. Brasília: UNESCO, 2010, cap. 25, p. 889-913. SALIM, Ahmed Idha. A costa oriental da África. In: OGOT, Bethwell Allan. História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII. Brasília: UNESCO, 2010, cap. 25, p. 889-913. SHERIFF, Abdul M. H. A costa da África oriental e seu papel no comércio marítimo. In: Mokhtar, Gamal. História geral da África, II: África antiga. Brasília: UNESCO, 2010. cap. 22, p. 607-626. SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro-RJ: Nova Fronteira, 2011, cap. 12, p. 343-378 MATVEIEV, Victor V. O desenvolvimento da civilização swahili. In: NIANE, DjibrilTamsir. História geral da África, IV: África do século XII ao XVI. Brasília: UNESCO, 2010, cap. 18, p. 511-538. M’ BOKOLO, Elikia. África Negra História e Civilizações. Tomo I (até o século XVIII). Tradução: Alfredo Margarido. Revisão acadêmica da tradução para edição brasileira Daniela Moreau e Valdemir Zamparoni. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009. |
M8 - HISTÓRIA DAS CRENÇAS E IDEIAS RELIGIOSAS: POSSIBILIDADES DE PESQUISA E ENSINO | |
Coordenação: | Solange Ramos de Andrade Vanda Fortuna Serafim |
Ministrantes: | Leide Barbosa Rocha Schuelter (LERR/PPH/UEM), Michel Bossone (LERR/PPH/UEM) e ThauanBertão dos Santos (LERR/PPH/UEM). |
Carga horária: 8h Ementa: Refletir histórico e historiograficamenteas possibilidade de pesquisa e ensino sobre as crenças e ideias religiosas. Programa:
Referências bibliográficas: BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2003. CAILLOIS, Roger. O homem e o sagrado. Lisboa: Edições 70, 1988. CERTEAU, Michel de. A Escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ELIADE, Mircea. Tratado de História das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. Trad. Sandra Moreira. Bauru; São Paulo: EDUSC, 2002. MONTERO, Paula. Religião, pluralismo e esfera pública no Brasil. Revista Novos Estudos. São Paulo: Cebrap, n.74, p.47-65, 2006. PRANDI, Reginaldo. As religiões afro-brasileiras nas ciências sociais: uma conferência, uma bibliografia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 63, p. 7-30, 1° semestre de 2007. ______. Candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 16, n. 47, p. 43-58, outubro de 2001. RIO, João do. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Martin Claret, 2007. RIO, João do. As religiões no Rio. Paris: Garnier, 1906. RODRIGUES, João Carlos. João do Rio: vida, paixão e obra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. WILLIS, Roy (coord.). Mitologia. Deuses, heróis e xamãs nas tradições e lendas de todo o mundo. São Paulo: Publifolha, 2007. |
M9 - ARTE E PATRIMÔNIO: DA CULTURA MATERIAL ÀS MANIFESTAÇÕES IMATERIAIS. | |
Coordenação: | Dra. Sandra de Cássia Araújo Pelegrini (PPH/UEM e CEAPAC/UEM) Ms. João Paulo Pacheco (CEAPAC/UEM) Ms. Wellington Villanova (CEAPAC/UEM) Mestranda Bruna Morante Lacerda Martins (PPH/UEM) Mestranda Jacqueline Rodrigues Antonio (PPH/UEM) |
Carga horária: 4hrs Ementa: Analisar os conceitos que definem o Patrimônio Cultural brasileiro, evidenciando as relações entre a cultura material e imaterial, e ainda, sua importância no âmbito da consolidação das identidades, da luta pela preservação das memórias coletivas e de reconhecimento da diversidade cultural.
Conteúdo Programático:
Referências
ABREU, Martha. Cultura popular, um conceito e várias histórias. In: ABREU, Martha. SOIHET, Rachel. Ensino de História, Conceitos, Temáticas e Metodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Editora da USP, 2008. _______. O patrimônio cultural e a construção imaginária do nacional. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n.23, 1994, p.95-115. CERQUEIRA, Fábio Vergana. Novas Diretrizes para a proteção do patrimônio: a diversidade cultural e o imaterial. In: Métis: História & Cultura – V.12, n.24 p.40-63, jul/dez.2012 CHARTIER, Roger. Cultura Popular: revisitando um conceito historiográfico. In: Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, vol. 8, n.16, 1995. FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Zaah, 2013. FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra C. A; RAMBELLI, Gilson. Patrimônio Cultural e Ambiental: questões legais e conceituais. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2008. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do Patrimônio Cultural no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ/ Minc-Iphan, 2003. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: Enciclopédia Einaudi. (Dir. Ruggiero Romano) v.1 – Memória/História. Porto: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984. PELEGRINI, Sandra C. A e FUNARI, Pedro Paulo. O que é patrimônio imaterial? São Paulo: Brasiliense, 2010. PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009. POLLAK, Michel. Memória, silêncio, esquecimento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.2, n.3, 1989. |
M10 - 0 PODER E PUNIÇÃO NA OBRA VIGIAR E PUNIR: HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA NAS PRISÕES DE MICHEL FOUCAULT. | |
Coordenação: | Rivail Carvalho Rolim |
Ministrantes: | Ingrid Carolina Ávila |
Carga horária: 6 horas
Ementa e programa: Em Vigiar e Punir, livro publicado na França no ano de 1975, o autor Michel Foucault narra a história de um novo poder de julgar; uma genealogia do atual e complexo poder judiciário. Dessa forma, nossa proposta para este minicurso está centrada na discussão dessa obra, com o fim de demonstrar as mudanças nas formas de punir a partir da construção da modernidade. Na obra, o autor adentra as transformações que marcaram a mudança de concepção da penalidade medieval dos suplícios para a penalidade disciplinar moderna, comprovando que não se tratou de uma luta pela humanização das penas, mas sim da ofensiva de uma nova economia de poder. Além disso, Michel Foucault (1975) analisa o processo de formação das prisões como estratégia de disciplinarização das pessoas para uma nova sociedade que se formava. Este processo constituiu-se de maneira gradual, no qual o espetáculo do suplício cedeu lugar a uma forma de punição “mais humanitária”, a prisão.
Referências bibliográficas FOUCAUT, Michael A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2005. _______ Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2001. _______ Vigiar e punir. 23ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. MELOSSI, Dario; PAVARINI, Massimo. Cárcere e fábrica: as origens do sistema penitenciário (séculos XVI-XIX).Trad. Sérgio Lamarão. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2006. GOFFMAN, Erwing. Manicômios, prisões e Conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974. ROLIM, Rivail Carvalho. O Policiamento e a Ordem: Histórias da Polícia em Londrina: 1948-1962.Londrina :Eduel, 2013 RUSCHE, Georg; KIRCHHEIMEIR, Otto. Punição e Estrutura Social.Trad. GizleneNeder, 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2004
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M11 - AS INDUMENTÁRIAS E O VESTIR NO LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM MODA, HISTÓRIA E CULTURA (CNPQ) | |
Coordenação: | Ivana Guilherme Simili |
Ministrantes: | Andresa Taís Bortolotto (Mestranda em História), Debora RussiFrasquete (Mestranda em História), Guilherme Telles da Silva (Mestrando em História) e HerculanumGhirello-Pires (Mestrando em História). |
Cargahorária: 8 horas/a
Ementa: Para o/a historiador/a da indumentária e da moda, as roupas e o vestir são os veículos para a compreensão de temáticas e problemáticas econômicas, sociais, políticas e culturais que integram a agenda dos estudos históricos. A absorção das roupas e do vestir, como elementos explicativos da história, orientam-se por concepções e práticas de pesquisa que desenvolvem novos olhares e abordagens para os acervos e documentos. As apostas teóricas, metodológicas e historiográficas ao concentrarem atenção nas visualidades e nos materiais comunicativos das roupas, como panos confeccionados e vestidos pelas pessoas nas temporalidades e nos espaços, nas ambiências e nos fazeres da vida social, política e cultural são atestados das potencialidades da indumentária e da moda na narrativa histórica. Com o intuito de compartilhar as experiências de pesquisa desenvolvidas no Laboratório de Estudos e Pesquisas em Moda, História e Cultura (CNPQ), as quais caminham no sentido de narrar a história por meio das roupas, no sentido amplo da palavra - das confecções aos usos – e, de certa forma, contribuir com aportes teóricos, metodológicos e historiográficos para os/as interessados/as em perseguir os trajes e as aparências nos arquivos, delineamos e propomos o Minicurso. Como transformar as imagens depuradas das narrativas escritas e visuais em vetores da comunicação da história? Como explicar os acontecimentos sociais, políticos e culturais por meio das vestimentas? Os questionamentos, endereçados aos textos selecionados para o Minicurso e as reflexões conduzidas por seus intermédios darão o tom dos diálogos entre os/as pesquisadores/as.
Programa:
Bibliografia: BUENO, Maria Lúcia; CAMARGO, Luiz Octavio de Lima. Cultura e estilos de vida na contemporaneidade. SP: Senac, 2008. CALANCA, Daniela. História social da moda. São Paulo: SENAC, 2008.
CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. SP: Anhembi Morumbi, 2004. ____. História das coisas banais. Nascimento do consumo sec. XVII e XVIII. Tradução de Ana Maria Scherer. RJ:Rocco, 2000. SORCINELLI, Paolo (Org.). Estudar a moda: corpos, vestuários, estratégias. Tradução de Renato Ambrosio. SP: Senac, 2008.
STALYBRASS, Peter. O Casaco de Marx: roupas, memória, dor. Tradução de Tomaz Tadeu. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. |
M12 - RELAÇÕES BRASIL-ESTADOS UNIDOS: QUESTÕES E PERSPECTIVAS (1945-1954) | |
Coordenação: | Sidnei J. Munhoz |
Ministrantes: | Angelita Cristina Maquera, GiceliWarmling do Nascimento, Natália Abreu Damasceno |
Carga horária: 8h Ementa: Levantar e problematizar questões específicas sobre as relações Brasil-EUA (1945-1954) contempladas numa literatura selecionada e discutida, produzida entre a última década do século XX e o início do século XXI. Programa: A “americanização” do Brasil: conceitos e problemas Brasil, o “aliado esquecido”: tensões no pós-Segunda Guerra Mundial Estados Unidos: a Doutrina Truman e as intervenções políticas na América Latina Modelos de inserção internacional da política externa brasileira A “democracia estrangulada” do governo Dutra: anticomunismo e antitrabalhismo A “barganha nacionalista” do governo Vargas: as contradições do nacional-desenvolvimentismo
Recursos: data-show, computador, caixas de som, folhas para impressão de atividades
Referências Bibliográficas: BETHELL, Leslie. From the Second World War to the Cold War: 1944-1954. In: LOWENTHAL, Abraham F. (ed). Exporting Democracy: The United States and Latin America – Themes and Issues. Baltimore and London: The John Hopkins University Press, 1991. CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América Latina: Velhos e novos paradigmas. Brasília: IBRI, 2001.pp. 23-144. CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil.2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002. GILDERHUS, Mark T. AnEmergingSynthesis? U.S-Latin American Relations since the Second World War. DiplomaticHistory.vol 16.issue 3.November, 1992.pp. 429-452. MCCANN, Frank.Brazil and the World War II: The Forgotten Ally – What did you do in the war, Zé Carioca?.EstudosInterdisciplinarios de America Latina Y el Caribe.vol 6. n. 2. jul-dec,1995. MUNHOZ, Sidnei J.; SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. (orgs.). Relações Brasil-Estados Unidos: séculos XX e XXI. Maringá: Eduem, 2010. SARAIVA, José Flávio Sombra. História das relações internacionais contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2008. SCHOULTZ, Lars. Estados Unidos: poder e submissão – uma história da política norte-americana em relação à América Latina.Trad. Raul Fiker. Bauru, SP: EDUSC, 2000.pp.353-427. TOTA, Antonio Pedro. Imperialismo Sedutor: a americanização do Brasil, na época da Segunda Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.pp. 1-40.
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