Simpósios Temáticos




ENSALAMENTO E DATAS DOS SIMPÓSIOS


ST

11/04

12/04

13/04

01

Sala 114 – 1º andar

 

14:00 às 18:00 H

Sala 1111 – 11º andar

 

15:30 às 18:00 H

02

 

 

Sala 112 – 1º andar

 

14:00 às 18:00 H

03

Sala Homero de Barros 1º andar

 

14:00 às 18:00 H

Sala Homero de Barros 

 

  1º andar

 

14:00 às 18:0 H

Sala Homero de Barros 1º andar

 

14:00 às 18:00 H

04

Sala 116 – 1º andar

 

14:00 às 18:00 H

UFPR - Edifício Dom Pedro I - Rua General Carneiro, nº 460 - 1º andar - Campus Reitoria



ST1 - REFUGIADOS E REFUGIADAS: SEM LUGAR NO MUNDO, PERDA DE LIBERDADE E NECESSIDADE DE RECONCILIAÇÃO NO MUNDO


Coordenadores: Profa. Dra. Marion Brepohl de Magalhães (UFPR), Prof. Jaciel Valente (UFPR)

Ementa: Hannah Arendt é considerada pela maioria das pessoas do século XX e XXI como uma autora clássica, pelo seu modo de ser e de ver o “mundo”, compreendendo-o em toda a sua complexidade e revelando-o a partir de conceitos e categorias que se oferecem como matrizes teóricas para vários campos de estudos. Clássica também pelo ineditismo de seu pensamento e pela forma como interpela o passado, visto ao mesmo tempo como tradição e possibilidade de criação do novo. Tradição compreendida como noção que se desgarra do determinismo historicista. Tradição, portanto, não é o passado que soterra como um peso que se impõe ao presente, mas herança que confere sentido e alimenta o devir. Por isso, toda a sua extensa obra valoriza o passado como história; o seu pensamento é um pensamento em perspectiva histórica, elaborado a partir e sob o impacto das trágicas experiências do século XX. Dentre suas reflexões mais importantes encerradas em seus escritos, é aquela elaborada a partir de sua própria experiência pessoal, e emerge do fato de ser ela uma imigrante, uma refugiada. Quando da ascensão do regime nazista, Arendt iniciou um trabalho de coleta de propaganda antissemita para Kurt Blumenfeld, atividade que logo foi descoberta, levando-a à prisão. Por uma série de contingências, conseguiu ser liberada e fugiu de seu país, dando início à experiência de apátrida, condição que só se encerraria em 1951, quando obteve a cidadania estadunidense. Exílio é uma experiência de vida que, segundo seus próprios termos, faz com que se perca o lar, a segurança de se ter uma utilidade e lugar no mundo, a profissão e, sobretudo, os direitos políticos e civis. Que recorta a vida em dois, o tempo da normalidade e o tempo da vida em permanente estado de exceção. Em Origens do Totalitarismo assinala o fato de que a condição de “refugiado” deixa os indivíduos sem direito à liberdade, pois os incapacita de manifestar sobre qualquer assunto no espaço público. Resta apenas o corpo, a simpatia e a amizade, porém não a capacidade de agir; sem uma definição pública senão aquela de corpo e de humano, as pessoas ficam à mercê do Estado, cujo leque de decisões pode variar desde as ações humanitárias até o trabalho escravo e o genocídio, como se pode observar nos governos totalitários. Seguindo os passos de Hannah Arendt, muitos refugiados, como a própria Hannah Arendt, buscaram compreender o que aconteceu e, assim se reconciliaram com o mundo, assumindo a responsabilidade pelo passado e retomando as condições para a ação no devir. Outros, exilaram-se em seu mundo interior, aguardando a compaixão de outrem e a compreensão dos seus, para quem também passaram a viver, devotamente. Este Simpósio Temático acolherá propostas de pesquisa, estudos teóricos e metodológicos, ensaios, estudos de caso e comunicações que problematizem análises sobre o fenômeno dos refugiados e das refugiadas como experiência social e política e suas relações com o poder, quer do ponto de vista coletivo, quer do ponto de vista individual.

Palavras-chave: Refugiado; Exílio; Integração; Políticas de memória; Narrativas.

Referências Bibliográficas

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

ARENDT, Hannah. Escritos judíos. Barcelona: Paidòs, 2007

ARENDT, Hannah. Compreender – formação, exílio e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

ARENDT, Hannah. Nós, refugiados. In: Escritos judaicos. São Paulo: Amarilys, 2016, p. 477-492.

AUGUSTO, Maurício Liberal. O exílio da narrativa e a narrativa do exílio: pluralidade e diferença em tempos sombrios. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 27, n. 2, p. 77-96, mai./ago. 2016.

BOSC, YANIC ET ALL. Hannah Arendt, la revolution et les droits de l ´homme. Paris: Éditions Kimé, 2019.

BRUEHL, Elizabeth. Por amor ao mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1997.

HABERLEIN, Ann. Arendt: entre o amor e o mal: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

JARDIM, Denise F. Imigrantes ou refugiados? Tecnologias de controle e as fronteiras. Jundiaí: Paco Editorial, 2017.

 

 


ST2: DESLOCAMENTOS E EXÍLIOS: POPULAÇÕES TRADICIONAIS E PESSOAS REFUGIADAS DAS CATÁSTROFES NATURAIS, ECONÔMICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS


Coordenadores: Dr. Fernando Bagiotto Botton (UESPI), Dr. Ozias Paese Neves (UNIBRASIL), Dr. Reginaldo Cerqueira Sousa (UNIFESSPA)

Ementa: Esse ST objetiva congregar diferentes pesquisas destinadas à reflexão sobre populações tradicionais e pessoas refugiadas das catástrofes naturais, econômicas, políticas e sociais na história e no mundo contemporâneo. Para isso, compreendemos que os exilados significam vidas desenraizadas de seus territórios de co-habitação, obrigados a viver sob o status de estrangeiro, muitas vezes sem nenhum tipo de amparo estatal ou comunitário, ficando à mercê de todo tipo de discriminações, xenofobias e perseguições. Neste ST, pretendemos abrir espaço para debates de propostas de trabalhos abordando populações tradicionais que foram forçadas a se deslocar de seus territórios face à violência e diante da imposição de modelos de projetos políticos e econômicos voltados para o desenvolvimento, a industrialização por meio da exploração predatória manifesta pela mineração, agropecuária, extração da madeira, entre outros. Isso afetou sua formação cultural baseada na transmissão oral, a existência de uma ampla relação com o território que antes habitavam e os sistemas de produção voltados para o autoconsumo. Acolheremos também pesquisas ligadas às experiências ou às memórias de populações afetadas ou expulsas de seus territórios pela aceleração das mudanças climáticas, objetos de estudo da História Ambiental e da Ecologia Decolonial nas diferentes acepções de Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno e Terricídio. As pesquisas podem abordar as dificuldades políticas, sociais e jurídicas no reconhecimento do estatuto de refugiados do clima e/ou suas redes de apoio nacionais e interestatais. Outro escopo é a degradação de condições mínimas de sobrevivência, ampliadas pelo agravamento de catástrofes econômicas, políticas e/ou sociais, especialmente pela eclosão de guerras, assunção de regimes autoritários e brutal encarecimento da vida. Casos paradigmáticos podem ser encontrados em todo planeta, tais como o êxodo do povo haitiano, a escravização de trabalhadores bolivianos, a expulsão das populações ameríndias de suas terras ancestrais, a saga dos retirantes do norte e nordeste do Brasil, os refugiados do regime talebã no Afeganistão, os famintos do Sri Lanka, os aprisionados de El Salvador, os clandestinos da fronteira mexicana-estadunidense, as intermináveis guerras na Síria, na Etiópia, na Ucrânia, na Palestina, em Ruanda dentre muitas outras catástrofes que obrigam a população civil a escolher entre o exílio e a morte.

Palavras-chave: Exílios, refugiados, populações tradicionais, antropoceno.

Referências Bibliográficas

AGIER, Michel. Refugiados diante da nova ordem mundial. Revista Tempo Social, Vol. 18, n.2, pp.197-215, 2006

ARRUDA, Rinaldo S. V. “Populações tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em Unidades de Conservação. In: DIEGUES, A. C. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Hucitec e NUPAUB, 2000.

BAEZA, Cecilia. De la conscience diasporique à la mobilisation transnationale: le cas des palestiniens du Chili. Memoire/Relationes Internationales. Paris: Institut d’Études Politiques de Paris. 2003.

BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: Quando a vida é passível de luto? São Paulo: Civilização Brasileira, 2015.

CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Cidadão do Mundo. O Brasil diante do Holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo (1933-1948). São Paulo: Perspectiva; Fapesp, 2010.

CASTRO, Eduardo Viveiros de; DANOWSKI, Deborah. Há mundos por vir? Ensaio sobre os medos e os fins (Florianópolis: Desterro, Cultura e Barbárie e Instituto Socioambiental), 2014.

CELIKATES, Robin. Remaking the Demos "from below" Critical Theory, Migrant Struggles, and Epistemic Resistance. In: HONNET, Axel; FASSIN, Didier. Crisis under critique: how people asses, transform, and respond under critical situations. Columbia Press, 2022. p. 97-119.

CHAKRABARTY, Dipesh. “The Climate of History: Four Theses”, Critical Inquiry, 35, 2:197-222. 2019.

CRUTZEN, Paul. J; STOERMER, E.F. The Anthropocene. Global Change Newsletter, 41,17, 2000.

CUNHA, Lúcia Helena de Oliveira. Comunidades litorâneas e Unidades de Proteção Ambiental: convivência e conflitos; o caso de Guaraqueçaba (Paraná). Estudo de Caso n2. PPCAUB/Pró-Reitoria de Pesquisa da USP/F. FORD/IUCN, São Paulo, 1989.

DURHAM, Eunice Ribeiro. O lugar do Índio. In: Comissão Pró-Índio. O índio e a cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Ubu, 2022.

HÉBBETE, Jean (Org.). O cerco está se fechando: impacto do grande capital na Amazônia. Petrópolis: Vozes, 1991.

Kairos, 2016.

LATOUR, Bruno. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no antropoceno. Bazar do tempo, 2020.

MILESI, Rosita (org). Refugiados: Realidade e Perspectivas. Brasília: CSEM/IMDH; Edições Loyola, 2003

MITMAN, Gregg. Reflections on the plantationocene: a conversation with Donna Haraway & Anna Tsing. University of Wisconsin-Madison, 2016.

MOORE, Jason W. Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism.

RIBEIRO, Gustavo Lins. A Condição da Transnacionalidade. In: Cultura e Política no Mundo Contemporâneo: paisagens e passagens. Brasília: Editora UnB, 2000.

SILVA, A. F., & LOPES, G. Entre Horizontes e Sedimentos: o Impacto do Antropoceno na História a partir de Chakrabarty e seus Interlocutores. Historia Ambiental Latinoamericana Y Caribeña (HALAC) Revista De La Solcha, 11(2), 348–396. 2021.

VELASCO, Juan Carlo. El azar de las fronteras: políticas migratorias, ciudadanía y justicia. Fondo de Cultura Económica: Ciudad de México, 2016.

 

 


ST3: Autoritarismo, violência e violações de direitos humanos no Brasil Republicano


Coordenadores: Profa. Dra. Miliandre Garcia (Unespar/Campus Curitiba I), Prof. Dr. Angelo Priori (UEM)

Ementa: No contexto da recente redemocratização do Brasil, os estudos sobre autoritarismo e violência passaram por um período de refluxo, em função principalmente da ideia de que a repressão e a tortura eram assuntos superados em um novo tempo marcado por expectativas favoráveis de mudanças estruturais. No âmbito das pesquisas realizadas nas universidades, esses mesmos estudos estiveram de modo geral centrados nas experiências ditatoriais do Estado Novo e da ditadura civil-militar, consolidando-se em análises renovadas a partir da chave da cultura e da política. Entretanto, o autoritarismo, a violência e as violações dos direitos humanos por parte do Estado brasileiro e seus agentes sempre foram uma constância na história do Brasil, inclusive nos contextos democráticos, atingindo movimentos sociais e culturais a partir de práticas igualmente violentas. A recente crise sanitária da COVID-19 exteriorizou ainda mais esse fenômeno de longa duração bem como outras práticas derivadas dele. Este Simpósio Temático, portanto, tem como proposta reunir pesquisas no campo da História, com interface com as áreas da Cultura e da Política, que tenham em comum não só as experiências ditatoriais, mas também o autoritarismo, a violência e as violações dos direitos humanos no período republicano, bem como as reações, as resistências e a oposição a esse fenômeno mais amplo.

Palavras-chave: Cultura; Política; Ditaduras; Autoritarismo; Violência; Direitos Humanos.

Referências Bibliográficas

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

BACZKO, Bronislaw. Imaginación social, imaginários sociales. In: Los imaginários sociales: memórias y esperanzas colectivas. Buenos Aires: Nueva Visión, 1991, p. 11-32.

BENJAMIM, Walter. Documentos de cultura documentos de barbárie. Trad. apres. e notas, Willi Bolle. 10.ed. São Paulo: Cultrix, 1995.

BOURDIEU. Pierre. O poder simbólico. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. org. e trad. Roberto Machado, Rio de Janeiro: Graal, 2010.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica (1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008.

GIRARDET, Raoul. Mitos e mitologias políticas. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

GOMES, Angela de Castro. História, historiografia e cultura política no Brasil. Algumas reflexões. In: SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVEA, Maria de Fátima. Culturas políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Mauad, 2005, p. 21-44.

LOWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio. Uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. São Paulo: Boitempo Editorial, 2012.

MBEMBE, Achille. Necropolítica (2003). São Paulo: N-1 edições, 2018.

REICH, Wilhelm. Psicologia de massas do fascismo. Trad. Maria da Graça M. Macedo. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SCHMITT, Carl. Teología política – cuatro ensayos sobre la soberanía. Buenos Aires: Ayer y hoy Ediciones, 1998.

SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVEA, Maria de Fátima. Culturas políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Mauad, 2005, p. 21-44.

ZIZEK, Slavoj (Org.). Um mapa da ideologia. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.

 


ST4: MULHERES: DESLOCAMENTOS FORÇADOS, DIREITOS HUMANOS E VIOLÊNCIAS

Coordenadoras: Profa. Dra. Carla Cristina Nacke Conradi (UNIOESTE), Profa. Dra. Joselene Ieda dos Santos Lopes de Carvalho (UFMT)


Ementa: Neste simpósio propomos um espaço coletivo para pesquisas e experiências interseccionais entre gênero, raça, etnia, sexualidade, discapacidades, geração e classe de modo a discutirmos, a partir dos Direitos Humanos e violências, os deslocamentos forçados de mulheres, situados em duas interfaces históricas: os exílios em contexto ditatoriais e as vivências em diáspora. Consideramos o exílio feminino vivido durante as ditaduras do Cone Sul, como experiência política de um deslocamento forçado, uma vez que seguir para o exílio não é uma escolha individual, a partida constituiu-se como luta pela sobrevivência, segundo a historiadora Eloisa Rosalen. Para a autora o trauma da ruptura, os sentimentos de provisoriedade, saudade, ausência, frustração, vontade de retornar ao país de origem marcam profundamente a vida dos/as exilados/as antes e depois do retorno. No início do século XXI, as diásporas contemporâneas, definidas pela socióloga Saskia Sassen como “expulsões”, por se apoiarem em uma perspectiva distinta das demais percepções imigratórias anteriores, ou seja, imigrantes e refugiados/refugiadas de países considerados periféricos para o capitalismo global para outros países definidos na mesma condição. Neste sentido, há um elemento que ainda necessita ser difundido nas pesquisas, trata-se das questões de gênero e sexualidade de mulheres que vivenciam situações de vulnerabilidade extrema ao percorrer as trajetórias de imigração e refúgio. No caso das mulheres haitianas, em 2019, foi realizada uma pesquisa no Haiti, que destacou que havia mais de duzentas crianças vítimas de relacionamentos e estupros dos soldados da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti - Minustah, ou seja, ainda em seus países essas mulheres sofreram violência de gênero que para algumas foi crucial para imigrar. Assim, gênero e imigração, estão interrelacionados. Além disso, há relatos de que a trajetória da imigração e refúgio exerce aspectos distintos na vida das mulheres, visto que, o estupro e as ameaças de estupro consistem como elementos de vulnerabilidade neste processo.

Palavras-chave: Interseccionalidades; Mulheres; exílios; diásporas.

Referências Bibliográficas

COLLINS, Patrícia Hill. Epistemologia feminista negra. In: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. COSTA, Joaze B. TORRES, Nelson Maldonado. GROSFOGUEL, Ramón (org). Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

HARTMAN, Saidiya. Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

HEYWOOD, Linda M. (org). Diáspora negra no Brasil. São Paulo: Contexto, 2019.

JANSEN, Silvina. Exilio e Historia Reciente. Avances y perspectivas de um campo em construcción. Aletheia, vol. 1, n. 2, mayo 2011. ISSN 1853-3701.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

ROLLEMBERG, Denise. Exílio: entre raízes e radares. Rio de Janeiro: Record, 1999.

ROSALEN, Eloisa. Vidas (entre)laçadas: relações de gênero nas memorias do exílio brasileiro (1964-1979). Florianópolis: Biblioteca Universitária da UFSC, 2016.

OYEWUMI, Oyeronke. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

SAID, Edward. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SASSEN, Saskia. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. São Paulo: Paz e Terra, 2016.

 

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